A Presidente do Conselho de Administração esteve presente hoje no “Fórum Açores: Desafios no âmbito do Mar e das Pescas numa Região Ultraperiférica”.
Organizado pelo Gabinete do Subsecretário Regional da Presidência, com a colaboração da Secretaria Regional do Mar e das Pescas, este Fórum, moderado pela Secretária-Geral do CC-RUP (Conselho Consultivo das Regiões Ultraperiféricas), teve a participação do Diretor Regional dos Assuntos do Mar, da Direção Regional das Pescas, de investigadores do DOP, do POPA e da Portos dos Açores, entre outros.
A Presidente do Conselho de Administração iniciou a sua intervenção com uma breve apresentação da Lotaçor, da sua missão, dos seus recursos humanos e do papel central e transversal que desempenha na fileira da pesca, bem como a estreita ligação com a investigação científica e com a academia, passando inevitavelmente pela gestão das operações portuárias da pesca, um conjunto de tarefas que conduzem ao maior recurso da Região Autónoma dos Açores que é o seu Mar.
Abordou ainda a responsabilidade da Lotaçor na gestão das instalações e equipamentos de apoio às pescas, incluindo a rede de frio.
Procurando acompanhar as novas tecnologias, a Lotaçor do presente “vende para o mundo” e prepara-se para adotar soluções de ponta em inteligência artificial, disse ainda a Presidente do Conselho de Administração, que acredita que para enfrentar os principais desafios da pesca e para saber aproveitar as oportunidades que a economia azul nos proporciona é determinante associar uma estratégia para a capacitação dos recursos humanos, a par com a valorização do pescado, investindo na modernização de toda a logística de primeira venda.
Para finalizar a sua intervenção, Catarina Martins advogou o reforço do envelope financeiro do PO MAR que permita a valorização de recursos humanos, valorizar os produtos da pesca, melhorar a gestão da pesca, a rastreabilidade e a investigação, investir na inovação e desenvolvimento em soluções de ponta com inteligência artificial, melhorar a eficiência energética e a gestão de resíduos e tornar a lota uma “alavanca para a coesão territorial” e um espaço aberto a outros setores como a formação e qualificação profissional (estágios profissionais ligação à escola), o turismo (polo turístico) ou a investigação (academia).