Transformação

Nos Açores existem unidades transformadoras de atum, nomeadamente do Grupo COFACO-Açores, Sociedade Correctora, Santa Catarina e Pescatum.

As conservas de atum, grande parte dele capturado no mar dos Açores, são processadas através de métodos tradicionais em fábricas locais que transformam  o bonito  capturado através de pesca artesanal.

A captura de tunídeos nos mares dos Açores, com recurso a ‘salto e vara’, permite à indústria conserveira que labora na Região ostentar os rótulos “Dolphin Safe”  e “Friend of the sea” nas embalagens dos produtos que comercializa.

"Dolphin Safe” (® Earth Island Institute) 
Todas as espécies de atum capturadas no arquipélago dos Açores têm o rótulo “Dolphin Safe”, atribuído pelo Earth Island Institute, assegurando que nesta pescaria não são capturados nem molestados golfinhos. A monitorização desta pescaria, essencial para a atribuição do rótulo, é realizada desde 1998 pelo Programa de Observação para as Pescas dos Açores – POPA.

 

“Friend of the Sea” 
Este certificado atesta a sustentabilidade das pescarias, assegurando que o pescado é capturado de forma responsável, em zonas onde não existe sobrexploração de stocks, e com mínimo impacto para o meio ambiente. 
Foi atribuído em 2001 à pescaria de atum com arte de salto-e-vara. Em 2006, o mesmo rótulo foi atribuído à pescaria demersal e de profundidade dos Açores. Dado o seu carácter multiespecífico, foi feita uma avaliação espécie a espécie, sendo que as oito espécies aprovadas perfazem cerca de 85% do volume total de pescado capturado por artes de linha e anzol nos Açores.