A fragilidade biológica da Zona Económica Exclusiva (ZEE) dos Açores obriga a que todos os parceiros do sector continuem, de forma articulada e unidade, a “lutar pela restauração do limite das 200 milhas para reserva” da frota de pesca açoriana.
A ideia é do subsecretário regional das Pescas, Marcelo Pamplona, e foi avançada hoje, na Horta, na abertura da X Semana do Pescador, uma iniciativa da Associação de Produtores das Espécies Demersais dos Açores que decorre até domingo no Faial.
Para o governante, a solução que existe actualmente no âmbito da política comum de pescas europeia “não é suficiente para acautelar o objectivo de uma gestão de recursos precaucionária e sustentável”, não garantindo igualmente a “estabilidade das capturas” à comunidade piscatória açoriana.
Segundo referiu Marcelo Pamplona, a protecção da ZEE açoriana é um “objectivo prioritário” do Governo dos Açores, dada a “importância estratégica que este património representa para a Região”.
Lembrou que, quando estão em causa interesses regionais, como é o caso da defesa das águas açorianas, não há instâncias nacionais ou comunitárias nem interesses partidários que façam desviar o Governo de “lutar intransigentemente pela defesa das soluções” que melhor sirvam os Açores.
O subsecretário regional defendeu também a valorização do papel da mulher no sector das pescas, adiantando que a sua presença “é uma mais-valia para a cadeia produtiva da pesca”.
Destacou ainda a responsabilidade acrescida que as associações têm na “defesa dos princípios do desenvolvimento sustentável e da pesca responsável”, já que “não será possível manter a pesca num nível economicamente rentável, a médio e longo prazo, se não aplicarmos um regime de gestão cautelar e racional com o propósito de preservar os nossos recursos haliêuticos.”
A finalizar, Marcelo Pamplona considerou que a existência consolidada de associações nas diferentes ilhas, organizadas numa única federação, “permitiu melhorar muito a gestão do sector, com base no conhecimento dos profissionais que andam no mar”.
GaCS/FGNotícias
Governo defende restauração da reserva para a frota açoriana
A fragilidade biológica da Zona Económica Exclusiva (ZEE) dos Açores obriga a que todos os parceiros do sector continuem, de forma articulada e unidade, a “lutar pela restauração do limite das 200 milhas para reserva” da frota de pesca açoriana.
A ideia é do subsecretário regional das Pescas, Marcelo Pamplona, e foi avançada hoje, na Horta, na abertura da X Semana do Pescador, uma iniciativa da Associação de Produtores das Espécies Demersais dos Açores que decorre até domingo no Faial.
Para o governante, a solução que existe actualmente no âmbito da política comum de pescas europeia “não é suficiente para acautelar o objectivo de uma gestão de recursos precaucionária e sustentável”, não garantindo igualmente a “estabilidade das capturas” à comunidade piscatória açoriana.
Segundo referiu Marcelo Pamplona, a protecção da ZEE açoriana é um “objectivo prioritário” do Governo dos Açores, dada a “importância estratégica que este património representa para a Região”.
Lembrou que, quando estão em causa interesses regionais, como é o caso da defesa das águas açorianas, não há instâncias nacionais ou comunitárias nem interesses partidários que façam desviar o Governo de “lutar intransigentemente pela defesa das soluções” que melhor sirvam os Açores.
O subsecretário regional defendeu também a valorização do papel da mulher no sector das pescas, adiantando que a sua presença “é uma mais-valia para a cadeia produtiva da pesca”.
Destacou ainda a responsabilidade acrescida que as associações têm na “defesa dos princípios do desenvolvimento sustentável e da pesca responsável”, já que “não será possível manter a pesca num nível economicamente rentável, a médio e longo prazo, se não aplicarmos um regime de gestão cautelar e racional com o propósito de preservar os nossos recursos haliêuticos.”
A finalizar, Marcelo Pamplona considerou que a existência consolidada de associações nas diferentes ilhas, organizadas numa única federação, “permitiu melhorar muito a gestão do sector, com base no conhecimento dos profissionais que andam no mar”.
GaCS/FG
3 de june, 2009 por Lotaçor
A fragilidade biológica da Zona Económica Exclusiva (ZEE) dos Açores obriga a que todos os parceiros do sector continuem, de forma articulada e unidade, a “lutar pela restauração do limite das 200 milhas para reserva” da frota de pesca açoriana.
A ideia é do subsecretário regional das Pescas, Marcelo Pamplona, e foi avançada hoje, na Horta, na abertura da X Semana do Pescador, uma iniciativa da Associação de Produtores das Espécies Demersais dos Açores que decorre até domingo no Faial.
Para o governante, a solução que existe actualmente no âmbito da política comum de pescas europeia “não é suficiente para acautelar o objectivo de uma gestão de recursos precaucionária e sustentável”, não garantindo igualmente a “estabilidade das capturas” à comunidade piscatória açoriana.
Segundo referiu Marcelo Pamplona, a protecção da ZEE açoriana é um “objectivo prioritário” do Governo dos Açores, dada a “importância estratégica que este património representa para a Região”.
Lembrou que, quando estão em causa interesses regionais, como é o caso da defesa das águas açorianas, não há instâncias nacionais ou comunitárias nem interesses partidários que façam desviar o Governo de “lutar intransigentemente pela defesa das soluções” que melhor sirvam os Açores.
O subsecretário regional defendeu também a valorização do papel da mulher no sector das pescas, adiantando que a sua presença “é uma mais-valia para a cadeia produtiva da pesca”.
Destacou ainda a responsabilidade acrescida que as associações têm na “defesa dos princípios do desenvolvimento sustentável e da pesca responsável”, já que “não será possível manter a pesca num nível economicamente rentável, a médio e longo prazo, se não aplicarmos um regime de gestão cautelar e racional com o propósito de preservar os nossos recursos haliêuticos.”
A finalizar, Marcelo Pamplona considerou que a existência consolidada de associações nas diferentes ilhas, organizadas numa única federação, “permitiu melhorar muito a gestão do sector, com base no conhecimento dos profissionais que andam no mar”.
GaCS/FG