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Carlos César inaugura porto da Caloura valorizando a importância do sector das pescas

O presidente do Governo Regional assegurou esta tarde que “existem todas as razões, nos Açores, para nós acreditarmos que o caminho que vamos seguir é um caminho de retoma e de progresso que deve ser baseado na confiança, na esperança, no nosso espírito empreendedor e nas nossas melhores competências.” Falando no decorrer da cerimónia que assinalou a inauguração dos melhoramentos introduzidos no porto de pescas da Caloura, na ilha de S. Miguel, Carlos César acrescentou que o espírito empreendedor evidenciado pelos investimentos do sector público – bem como o impulso governamental à iniciativa privada – constituem sinais poderosos de que “nós não paramos, nós estamos a andar para frente.” Com essa convicção, o presidente do Governo dirigiu palavras de estímulo aos pescadores da Região, cerca de 130 dos quais passam, a partir de agora, a dispor de melhores condições de trabalho na Caloura, com dois novos cais de 90 metros de comprimento total, uma bacia de manobra com melhores condições de navegabilidade, uma rampa-varadouro, zona de parqueamento de embarcações melhorada e novas casas de aprestos. Para Carlos César, o Governo não encara o modelo de desenvolvimento dos Açores dissociado da capacidade produtiva regional e da capacidade de gerar riqueza e de alimentar o sector exportador, o que o levava a concluir que o sector da pesca tem um “presente dinâmico e um futuro promissor.” Todavia, alertou para a necessidade de uma indústria transformadora das pescas, de base regional, que seja mais eficaz, que produza produtos de melhor qualidade, que consiga diversificar a sua produção e que se consiga inserir, de forma mais dinâmica no sector exportador. Em paralelo, acrescentou que “precisamos de libertar, quer essa indústria transformadora, quer os nossos pescadores, de redes viciosas de comercialização que levam todo o dinheiro aos nossos pescadores e às nossas indústrias, não deixando aqui o dinheiro que podia cá ficar e se perde a meio desse circuito, não beneficiando nem consumidores, nem produtores.” Advogando o reforço do papel da Lotaçor e de outras instituições intermediárias fidedignas – como meio para uma comercialização do pescado que traga mais lucros aos pescadores e deixe, por consequência, mais dinheiros nos Açores – Carlos César disse que, do Governo, os profissionais da pesca podem contar com todo o apoio. Um apoio que tem vindo a ser concretizado ao longo da última década e traduzido, por exemplo, nas intervenções de média e grande dimensão em 47 zonas portuárias ligadas às pescas. GaCS/CT
13 de may, 2009 por Lotaçor