No momento em que presidia, hoje, perante muitas dezenas de pescadores e familiares, à inauguração do novo porto de pescas de Vila Franca do Campo, o presidente do Governo dos Açores destacou o bom investimento – mais de doze milhões de euros – que ali tinha resultado numa infra-estrutura que ajuda muito os nossos pescadores e que serve a nossa Região.
Como disse Carlos César, da construção do porto resultou um pólo reforçado de desenvolvimento de actividades ligadas ao mar, por via das excelentes condições de abrigo que o molhe, com cerca de 500 metros de comprimento, proporciona na sua bacia de manobra.
Aquela zona portuária ficou assim com cerca de 450 metros para atracação de embarcações de pesca e com um terrapleno de nove mil metros quadrados, no qual ficaram implantadas três oficinas de construção e reparação naval e onde, a seguir, serão construídas mais casas de aprestos e uma nova estrutura destinada à recepção e expedição de pescado.
Por outro lado, foram instalados de um pórtico de varagem de setenta toneladas e uma grua de dezasseis toneladas, que permitirão não só movimentar as embarcações do porto, como, igualmente, apoiar os estaleiros navais que ficarão ali localizados.
“Foi por, verdadeiramente, termos assumido a importância das pescas no contexto económico e social da nossa Região que, nesta última década, implementámos, a todos os níveis, uma grande reforma neste sector, assente na requalificação e alteração de gestão das nossas zonas portuárias, na renovação da frota de pesca, no reforço da competitividade, na modernização das empresas de comercialização e transformação de pescado, no apoio social aos pescadores e às suas famílias e na defesa da sustentabilidade”, afirmou o presidente do Governo.
Salientando que, quando entrou para o Governo, os portos regionais estavam num estado de abandono total – situação que hoje já não se verifica, o que melhorou as condições de trabalho na pesca – Carlos César alertou os armadores para aproveitarem a oportunidade resultante do novo regime de incentivos regionais negociado com sucesso na União Europeia e que permite a construção de melhores embarcações e, com isso, diversificar as suas pescarias e explorar melhor o potencial de pesca.
Uma “profunda reforma da nossa rede regional de frio e de gelo, em todas as ilhas, de forma a ficarmos com um moderno sistema em benefício de toda a fileira da comercialização”, foi anunciada na ocasião, tendo o governante afirmado que maior dimensão e maior concorrência permitirão uma entrada mais directa nos mercados europeus e farão diminuir o número de intermediários exteriores à Região.
Mas – acrescentou Carlos César – falar da pesca na Região implica falar sempre na sua sustentabilidade e na protecção do nosso ambiente marinho, para garantirmos uma actividade rentável a médio e longo prazo.
“É por isso que o Governo pretende continuar, em conjunto com os pescadores e os cientistas, não só a adoptar, internamente, formas de gestão da nossa frota que melhor se ajustem à preservação dos nossos recursos, como irá continuar a lutar, sem desfalecimentos, pelos nossos direitos de pesca no seio da União Europeia, como aliás, esta semana, voltei, eu próprio, a fazê-lo, em Bruxelas, junto da Comissão Europeia”, disse.
GaCS/CT
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Carlos César inaugura novo porto de pescas de Vila Franca e alerta armadores para aproveitarem incentivos regionais
No momento em que presidia, hoje, perante muitas dezenas de pescadores e familiares, à inauguração do novo porto de pescas de Vila Franca do Campo, o presidente do Governo dos Açores destacou o bom investimento – mais de doze milhões de euros – que ali tinha resultado numa infra-estrutura que ajuda muito os nossos pescadores e que serve a nossa Região.
Como disse Carlos César, da construção do porto resultou um pólo reforçado de desenvolvimento de actividades ligadas ao mar, por via das excelentes condições de abrigo que o molhe, com cerca de 500 metros de comprimento, proporciona na sua bacia de manobra.
Aquela zona portuária ficou assim com cerca de 450 metros para atracação de embarcações de pesca e com um terrapleno de nove mil metros quadrados, no qual ficaram implantadas três oficinas de construção e reparação naval e onde, a seguir, serão construídas mais casas de aprestos e uma nova estrutura destinada à recepção e expedição de pescado.
Por outro lado, foram instalados de um pórtico de varagem de setenta toneladas e uma grua de dezasseis toneladas, que permitirão não só movimentar as embarcações do porto, como, igualmente, apoiar os estaleiros navais que ficarão ali localizados.
“Foi por, verdadeiramente, termos assumido a importância das pescas no contexto económico e social da nossa Região que, nesta última década, implementámos, a todos os níveis, uma grande reforma neste sector, assente na requalificação e alteração de gestão das nossas zonas portuárias, na renovação da frota de pesca, no reforço da competitividade, na modernização das empresas de comercialização e transformação de pescado, no apoio social aos pescadores e às suas famílias e na defesa da sustentabilidade”, afirmou o presidente do Governo.
Salientando que, quando entrou para o Governo, os portos regionais estavam num estado de abandono total – situação que hoje já não se verifica, o que melhorou as condições de trabalho na pesca – Carlos César alertou os armadores para aproveitarem a oportunidade resultante do novo regime de incentivos regionais negociado com sucesso na União Europeia e que permite a construção de melhores embarcações e, com isso, diversificar as suas pescarias e explorar melhor o potencial de pesca.
Uma “profunda reforma da nossa rede regional de frio e de gelo, em todas as ilhas, de forma a ficarmos com um moderno sistema em benefício de toda a fileira da comercialização”, foi anunciada na ocasião, tendo o governante afirmado que maior dimensão e maior concorrência permitirão uma entrada mais directa nos mercados europeus e farão diminuir o número de intermediários exteriores à Região.
Mas – acrescentou Carlos César – falar da pesca na Região implica falar sempre na sua sustentabilidade e na protecção do nosso ambiente marinho, para garantirmos uma actividade rentável a médio e longo prazo.
“É por isso que o Governo pretende continuar, em conjunto com os pescadores e os cientistas, não só a adoptar, internamente, formas de gestão da nossa frota que melhor se ajustem à preservação dos nossos recursos, como irá continuar a lutar, sem desfalecimentos, pelos nossos direitos de pesca no seio da União Europeia, como aliás, esta semana, voltei, eu próprio, a fazê-lo, em Bruxelas, junto da Comissão Europeia”, disse.
GaCS/CT
20 de april, 2009 por Lotaçor
No momento em que presidia, hoje, perante muitas dezenas de pescadores e familiares, à inauguração do novo porto de pescas de Vila Franca do Campo, o presidente do Governo dos Açores destacou o bom investimento – mais de doze milhões de euros – que ali tinha resultado numa infra-estrutura que ajuda muito os nossos pescadores e que serve a nossa Região.
Como disse Carlos César, da construção do porto resultou um pólo reforçado de desenvolvimento de actividades ligadas ao mar, por via das excelentes condições de abrigo que o molhe, com cerca de 500 metros de comprimento, proporciona na sua bacia de manobra.
Aquela zona portuária ficou assim com cerca de 450 metros para atracação de embarcações de pesca e com um terrapleno de nove mil metros quadrados, no qual ficaram implantadas três oficinas de construção e reparação naval e onde, a seguir, serão construídas mais casas de aprestos e uma nova estrutura destinada à recepção e expedição de pescado.
Por outro lado, foram instalados de um pórtico de varagem de setenta toneladas e uma grua de dezasseis toneladas, que permitirão não só movimentar as embarcações do porto, como, igualmente, apoiar os estaleiros navais que ficarão ali localizados.
“Foi por, verdadeiramente, termos assumido a importância das pescas no contexto económico e social da nossa Região que, nesta última década, implementámos, a todos os níveis, uma grande reforma neste sector, assente na requalificação e alteração de gestão das nossas zonas portuárias, na renovação da frota de pesca, no reforço da competitividade, na modernização das empresas de comercialização e transformação de pescado, no apoio social aos pescadores e às suas famílias e na defesa da sustentabilidade”, afirmou o presidente do Governo.
Salientando que, quando entrou para o Governo, os portos regionais estavam num estado de abandono total – situação que hoje já não se verifica, o que melhorou as condições de trabalho na pesca – Carlos César alertou os armadores para aproveitarem a oportunidade resultante do novo regime de incentivos regionais negociado com sucesso na União Europeia e que permite a construção de melhores embarcações e, com isso, diversificar as suas pescarias e explorar melhor o potencial de pesca.
Uma “profunda reforma da nossa rede regional de frio e de gelo, em todas as ilhas, de forma a ficarmos com um moderno sistema em benefício de toda a fileira da comercialização”, foi anunciada na ocasião, tendo o governante afirmado que maior dimensão e maior concorrência permitirão uma entrada mais directa nos mercados europeus e farão diminuir o número de intermediários exteriores à Região.
Mas – acrescentou Carlos César – falar da pesca na Região implica falar sempre na sua sustentabilidade e na protecção do nosso ambiente marinho, para garantirmos uma actividade rentável a médio e longo prazo.
“É por isso que o Governo pretende continuar, em conjunto com os pescadores e os cientistas, não só a adoptar, internamente, formas de gestão da nossa frota que melhor se ajustem à preservação dos nossos recursos, como irá continuar a lutar, sem desfalecimentos, pelos nossos direitos de pesca no seio da União Europeia, como aliás, esta semana, voltei, eu próprio, a fazê-lo, em Bruxelas, junto da Comissão Europeia”, disse.
GaCS/CT