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Presidente do Governo coloca primeira pedra de obras no Porto da Maia

Cerca de 300 mil euros é quanto o Governo dos Açores vai investir na obra de melhoramento das condições de operacionalidade do Porto de Pescas da Maia, na ilha de Santa Maria, cuja primeira pedra foi lançada, hoje, pelo chefe do executivo, Carlos César. A empreitada, a cargo da Empresa CPTP - Companhia Portuguesa de Trabalhos Portuários e Construções, SA, prevê a ampliação do acesso ao cais, a reconstrução da rampa varadouro, a criação de uma plataforma adjacente à rampa e a instalação de uma grua. Na ocasião, o subsecretário regional das Pescas disse que a requalificação daquele porto, permitirá “criar na ilha de Santa Maria mais um ponto de apoio à comunidade piscatória local, proporcionando à frota da pequena pesca costeira uma maior disponibilidade e proximidade de acesso a algumas zonas pesqueiras naquele quadrante da ilha de Gonçalo Velho”. Segundo referiu, a obra irá constituir “uma mais valia para a freguesia de Santo Espírito”, com reflexos directos na pesca, e em todas as actividades com ligação ao mar, potenciando o incremento das actividades piscatórias, de lazer e turísticas naquela localidade. Para Marcelo Pamplona, esta empreitada “proporcionará melhores condições de operação a todos quantos utilizem esta infra-estrutura portuária na sua actividade profissional ou recreativa”. O governante aproveitou, também, a ocasião para reafirmar que o Governo dos Açores realizou, no último decénio, um grande esforço de investimento em todas as infra-estruturas públicas de apoio ao sector marítimo da nossa Região de modo “a recuperar do atraso estrutural de todo um sector que nos deixaram em deploráveis condições”. O subsecretário regional das Pescas realçou o início, nesta legislatura, da construção de um novo núcleo de pescas em Vila do Porto, com cerca de 170 metros de zona acostável, que vai proporcionar um melhor ordenamento de todas as valências marítimas, “permitindo aos armadores da ilha de Santa Maria a possibilidade de investirem noutro tipo de embarcações que lhes dêem melhores condições de produtividade”. Reafirmou, ainda, a disponibilidade do executivo para a continuidade da política de apoio ao desenvolvimento e modernização da frota de pesca da região “de forma a que a actividade da pesca seja exercida cada vez mais com melhores embarcações e melhores equipamentos”. Lembrou a importância do diálogo que o Governo iniciou com os parceiros do sector que “permitiu a partilha de tarefas e de responsabilidades com as estruturas representativas dos pescadores”, quer no âmbito da actividade da pesca, quer na gestão dos recursos marinhos, quer na gestão dos portos de pesca, quer na própria formação profissional, constituindo “uma nova cultura evolutiva do próprio sector, contribuindo decisivamente para a valorização da classe piscatória”. Disse, ainda, que as parcerias com as instituições científicas, no âmbito da investigação marinha em particular com o Departamento de Oceanografia e Pescas, tem sido fundamentais tanto a nível regional como comunitário para a “implementação de regras que promovem a actividade do sector pesqueiro num quadro de adequação aos recursos pesqueiros disponíveis”, tendo permitido, mesmo, reforçar o poder negocial do Governo dos Açores face à política comum de pescas da União Europeia. Marcelo Pamplona prometeu, igualmente, a continuidade na aposta de investimento no futuro do sector das pescas dos Açores em todas as suas vertentes, representando o início desta obra de melhoramento das condições de operacionalidade do Porto de Pescas da Maia, a abertura “de mais uma porta para o mar na ilha de Santa Maria”. GaCS/AP/LC
16 de july, 2007 por Lotaçor