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Porto da Caloura vai ser requalificado, passando a dispor de três cais de acostagem

Carlos César reafirmou esta tarde que o Governo dos Açores está pronto para apoiar o sector das pescas e os pescadores “onde os pescadores estiverem e quando e como os pescadores quiserem.” O presidente do Governo terminava assim o seu discurso na cerimónia de lançamento da primeira pedra das obras de requalificação do porto da Caloura, na ilha de S. Miguel, que vão permitir maior operacionalidade á infra-estrutura e melhores condições de trabalho aos pescadores locais. De facto, grande parte dos fundos da baía onde se insere o porto será dragada, de modo a conferir-lhe maior profundidade; a rampa existente será reparada; e serão construídos três cais de acostagem, com 28, 24 e 13 metros, respectivamente, orçando toda a obra em 327 mil euros, com IVA já incluído, e prevendo-se a sua conclusão dentro de oito meses. Como salientou o presidente do Governo, não sendo esta uma das maiores obras no sector das pescas, ainda assim insere-se num vasto programa de investimentos em trinta portos, de todas as ilhas, ligados à actividade piscatória. Carlos César referiu algumas das obras mais importantes que estão já a decorrer ou com arranque previsto para breve, destacando-se, pela sua dimensão e investimento envolvido, a ampliação do porto de Vila Franca do Campo, em S. Miguel, a ampliação do porto de S. Mateus, na Terceira, o cais de pescas da Madalena, no Pico, e a nova lota da ilha do Corvo. Afirmando que todos esses investimentos dão corpo a uma reforma inquestionável e nunca vista no sector das pescas da nossa Região, Carlos César salientou que, no que respeita à rentabilidade da frota açoriana, a mesma passou de 20 milhões de euros de vendas em lota, em 1996, para 40 milhões de euros, em 2007. Para o presidente do Governo, tudo isso é justo motivo de orgulho, pelos resultados alcançados com as políticas governamentais adoptadas, e de confiança no futuro de um sector que apresenta cada vez maiores níveis de formação profissional, de modernização e de rentabilidade. E também por isso – concluiu Carlos César – “o Governo continua empenhado na defesa daquilo que consideramos serem os nossos direitos de pesca e daquilo que consideramos ser a melhor forma de protecção dos nossos recursos marinhos, que são recursos, também, da Humanidade e que nós temos a responsabilidade de defender, tanto mais que fazemos uma pesca sustentável e orgulhamo-nos da forma como nos relacionamos com o mar.” GaCS/CT
22 de february, 2008 por Lotaçor